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Sob investigação

Queiroga diz que governo não comprou doses da vacina Covaxin

Saúde: Queiroga quer priorizar criação de secretaria para concentrar ações contra Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (23) que o governo federal não comprou nenhuma dose da vacina Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech. O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que há indícios de irregularidades no contrato com a Precisa Medicamentos, representante da vacina no Brasil. A empresa assinou o contrato com a Saúde para fornecer 20 milhões de doses da Covaxin ao custo de US$ 15 a dose (R$ 80,70, na cotação da época), no total de R$ 1,6 bilhão.

Ao ser questionado por jornalistas, Queiroga justificou. "Todas as vacinas que têm registro definitivo da Anvisa o ministério considera para aquisições. Então esperamos esse tipo de posicionamento para tomar uma posição acerca não só dessa vacina, mas de qualquer outra vacina que obtenha registro emergencial ou definitivo, porque já temos hoje número de doses de vacinas contratadas acima de 630 milhões, e o governo federal tem feito a campanha acelerar", disse após evento no Palácio do Planalto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação - depois de negar inicialmente -, desde que atendidos os requisitos da agência reguladora.

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