O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro sobre a aquisição de vacinas contra a Covid-19. Em entrevista ao jornal o Globo, Queiroga afirmou que, no Brasil, é necessário aguardar a aprovação prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realizar a compra do imunizante. "O que houve não é uma questão do governo, é algo relacionado ao estado brasileiro. O Ministério da Saúde não pode interferir na atuação regulatória da Anvisa. Uma vez que a Anvisa autoriza, e a gente vai para a quarta fase, nós observamos aspectos relacionados à segurança dessas vacinas, a sua efetividade contra as variantes desse vírus. Para mim, a questão ocorreu de maneira natural", disse Queiroga.
Ao ser questionando sobre o fato de que a vacinação poderia estar mais avançada, o ministro negou prioridade para a vacina da AstraZeneca/Oxford em detrimento de outras farmacêuticas. "Não tem questão de dar prioridade a uma vacina ou outra. Nos EUA quais as vacinas? Pfizer e a Moderna? É porque deu prioridade? É porque tem instâncias regulatórias próprias. Na própria União Europeia há vacinas que não estão autorizadas lá. E a dificuldade com vacinas é mundial, não só do Brasil", justificou.