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Ministro da Saúde

Queiroga nega interferência do filho em liberação de recursos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, classificou nesta terça-feira (5) como “uma narrativa que não se sustenta” as suspeitas levantadas contra seu filho, Antônio Cristóvão Neto (PL), 23 anos. Segundo o jornal O Globo, Queiroguinha, como Neto é conhecido, esteve ao menos 30 vezes no Palácio do Planalto e no Ministério da Saúde desde fevereiro deste ano, quando se lançou pré-candidato a deputado federal pela Paraíba.

Em alguns momentos, ele teria levado consigo prefeitos e políticos paraibanos. Ainda de acordo com a publicação, o filho do ministro se valeria de seu acesso ao gabinete do pai para intermediar pedidos de recursos financeiros encaminhados por municípios da Paraíba para, assim, angariar apoio político a sua candidatura.

“Isto é piada. Todos os recursos que saem do ministério são avaliados pela equipe técnica. Duvido que eles [secretários e gestores de contratos] coloquem seus CPFs para liberar recursos de maneira imprópria”, disse Queiroga ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. “Qual o problema de um filho visitar o pai no seu local de trabalho?”, questionou o ministro, ao responder às perguntas de parlamentares.

Em junho, o Ministério Público Federal (MPF) da Paraíba abriu uma investigação preliminar contra Queiroguinha para apurar suposto tráfico de influência e usurpação de função pública. A representação foi protocolada por parlamentares da oposição.

“Ajo dentro da lei. Tenho a consciência tranquila. O Ministério Público Federal pode investigar. Não há nenhum centavo de recurso público liberado sem avaliação técnica. Meu filho é filiado a um partido político, o Partido Liberal [PL]. Estamos em uma época de pré-campanha. E, tal como os senhores, ele tem o direito de assumir compromissos em nome de sua população. [Que o] julgue a população da Paraíba. Mas em nome do governo [federal] ele não fala”, acrescentou Queiroga. Com informações da Agência Brasil.

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