O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta terça-feira (20) que a reforma do sistema previdenciário por si só não vai gerar emprego e renda. Mas que ela terá o potencial de resgatar a confiança, a previsibilidade e a segurança jurídica, impulsionando a retomada econômica e interrompendo um ciclo de baixo crescimento, ao qual classifica como a maior "catástrofe econômica".
"Não será a reforma do sistema previdenciário brasileiro que vai gerar emprego, renda e oportunidade no Brasil. Mas uma coisa se quebrou nesse país, que foi a confiança das pessoas. E isso nós temos a obrigação de retomarmos, de reerguemos, de solidificarmos [com a aprovação da reforma]. A confiança, a previsibilidade e a segurança jurídica", disse em sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. "Há quatro anos nós estamos crescendo a menos de 1% por ano. Não existe registro na nossa história econômica dos últimos 100 anos de uma catástrofe dessa proporção. Porque mesmo com a queda da Bolsa de 1929 ou com o problema que aconteceu na década de 80 ou com os problemas cíclicos que acontecem na economia, em nenhum desses momentos houve tanta demora na retomada do crescimento econômico", concluiu, reforçando a necessidade de aprovação da reforma como um primeiro passo para sair desse cenário.