Neste mês de julho a sanção da reforma trabalhista completa dois anos. Em entrevista à BBC News, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Brito Pereira, disse que a alteração na lei não cria empregos. "Foi um equívoco alguém um dia dizer que essa lei ia criar empregos", disse. À época da aprovação, um dos argumentos era a promessa de geração de mais empregos. Por outro lado, o presidente do TST reconheceu que o número de ações trabalhistas no judiciário diminuiu.
Já Ives Gandra da Silva Martins Filho, presidente do TST na data da aprovação da reforma, chegou a declarar, em 2017, que "para garantia de emprego, tenho que reduzir um pouquinho, flexibilizar um pouquinho os direitos sociais". Alguns trechos da reforma trabalhista são alvo de ações no STF e ainda aguardam julgamento.