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A Agência Reguladora de Saúde e Produtos Médicos do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês) aprovou nesta quarta-feira (30) o uso emergencial da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. Esse é o segundo imunizante contra o coronavírus aprovado pelo governo britânico: o primeiro foi o da Pfizer/BioNTech, que deu início ao programa de vacinação em massa do país.
Na comparação com a primeira vacina, o imunizante recém-aprovado pelo Reino Unido tem como vantagem a maior facilidade de armazenamento, já que pode ser mantido em uma geladeira normal. A vacina da Pfizer precisa ser mantida a uma temperatura de 70 graus negativos, o que pode gerar dificuldades e custos adicionais.
Brasil
A vacina Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do governo brasileiro para imunizar a população contra a Covid-19. Em junho, o Ministério da Saúde anunciou um acordo de cooperação para desenvolvimento e acesso à vacina, que, no país, será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No início de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida provisória autorizando a liberação de R$1,9 bilhão para compra, processamento e distribuição de 100,4 milhões de doses do imunizante.
A Fiocruz, que iniciará a produção da vacina no país em janeiro, deve pedir o registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima semana.