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O relator da comissão de juristas montada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para propor reformas à lei de lavagem de dinheiro é o desembargador que concedeu prisão domiciliar ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. Em 2017, Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1) determinou que Geddel fosse liberado da Penitenciária da Papuda mesmo sem tornozeleira eletrônica. O ex-ministro havia sido preso a operação Greenfield e, meses mais tarde, a PF encontraria R$ 51 milhões em seu apartamento ao cumprir um mandado de busca e apreensão. O advogado de Geddel, Gamil Foppel, também é integrante da comissão. Nos bastidores, circula a informação de que Ney Bello estaria interessado em apresentar um relatório mais suave, em busca da indicação para uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).