Além de propor a redução de férias de magistrados e membros do Ministério Público, o relator da PEC Emergencial no Senado, Oriovisto Guimarães (PODE-PR), endureceu a concessão de incentivos tributários no parecer da proposta. O relatório determina que essas benesses não poderão durar mais de 10 anos, sendo cinco de duração inicial e mais cinco de prorrogação. A proposta original do governo previa apenas que os benefícios seriam reavaliados a cada quatro anos.
A PEC congela a criação ou ampliação de benefícios tributários pela União se o montante dos incentivos superar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2026. No ano que vem, o governo prevê abrir mão de R$ 331,2 bilhões em renúncias tributárias, o equivalente a 4,35% do PIB. No relatório, Oriovisto preservou a Zona Franca de Manaus, garantindo a manutenção da política tributária diferenciada para essa região.