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O relator da operação Furna da Onça no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador Abel Gomes, divulgou nota em que afirma que as autoridades envolvidas entenderam que a operação "não deveria ser deflagrada em período eleitoral, visto que poderia suscitar a ideia de uso político de uma situação que era exclusivamente jurídico-criminal". Segundo ele, a decisão foi tomada em conjunto pela Justiça Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. No domingo (17), o suplente do senador Flávio Bolsonaro, Paulo Marinho, concedeu entrevista em que afirmou que Flávio foi avisado antecipadamente da realização da operação. Marinho disse, ainda, que a deflagração da Furna da Onça teria sido adiada para não prejudicar a candidatura de Jair Bolsonaro. A operação envolvia um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz.