O senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) é acusado de disseminar notícias falsas| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad
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O relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), incluiu o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) entre os indiciados do relatório final da comissão. Heinze passa a ser, além de Flávio Bolsonaro, o único senador a figurar na lista, que inclui nomes como o presidente Jair Bolsonaro e os ministros Marcelo Queiroga e Onyx Lorenzoni. Renan anunciou a inclusão de Heinze na sessão desta terça-feira (26), em que a CPI vota o relatório final do emedebista, e disse, em tom de ironia, que a medida era "um presente" ao gaúcho.

A inclusão de Heinze havia sido solicitada minutos antes pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Segundo o representante de Sergipe, Heinze adotou o hábito de disseminar notícias falsas durante os meses de trabalho da CPI e, portanto, deveria receber o mesmo tratamento de outras pessoas que foram indiciadas por conta dessas acusações. Heinze havia feito um pronunciamento pouco antes na comissão, em que disse que o coronavírus pode ser parte de um sistema de “bioterrorismo” e que Renan conta com “ajudantes de ordem” no colegiado.

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