O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse nesta segunda-feira (25) que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro seja banido das redes sociais. A medida cautelar será incluída no relatório final da comissão. O colegiado deve votar o parecer nesta terça-feira (26). O relator decidiu pelo pedido de banimento após o presidente relacionar as vacinas contra Covid-19 à Aids durante a live da semana passada. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
"Vou pôr em votação para que Bolsonaro seja excluído das redes, assim como aconteceu com o Trump [ex-presidente dos EUA]. Bolsonaro não muda, continua fazendo as mesmas coisas", disse Renan. Além disso, mais oito nomes devem ser incluídos no relatório. os senadores do grupo majoritário do colegiado se reúnem nesta noite para definir as últimas modificações no documento.
Devem ser incluídos os nomes do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Helio Angotti Neto; da servidora e fiscal contrato da Covaxin, Regina Célia de Oliveira; do tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-coordenador de logística do ministério; do coronel Marcelo Bento Pires, que teria pressionado pela compra da Covaxin; do coronel Hélcio Bruno, que teria intermediado a negociação de vacinas; de Heitor Freire de Abreu, hoje parte do Ministério da Defesa; do empresário José Alves, dono da Vitamedic; e de Antonio Jordão, presidente da Associação Médicos pela Vida.