O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido pela CPI da Covid do Senado na próxima sessão da comissão ou antes do início do recesso parlamentar, previsto para o dia 17. O depoimento com o parlamentar foi agendado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), para o dia 20.
É a segunda ocasião em que Barros pede a antecipação de seu depoimento. Na primeira, que não foi bem-sucedida, ele requisitou que a fala ocorresse nesta quinta-feira (8). O parlamentar foi citado na oitiva do deputado Luís Miranda (DEM-DF), que disse ter ouvido do presidente Jair Bolsonaro que Barros seria o responsável por um esquema de corrupção no Ministério da Saúde.
Barros alega que está à disposição da CPI e que não teve ferramentas para se defender das acusações. Estou há quase 10 dias sendo acusado por ilações e especulações levianas. Não há provas. Desde o início me coloquei à disposição da CPI para prestar os esclarecimentos, quantas vezes forem necessárias. Estão impedindo a minha a garantia do o direito constitucional de ampla defesa”, disse.