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Petrobras

Romero Jucá vira réu na Lava Jato por suposta propina de R$ 1 milhão

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Presidente do MDB, Romero Jucá é denunciado pela força-tarefa da Lava Jato. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O juiz federal Luiz Antonio Bonat abriu ação penal contra o ex-senador Romero Jucá (MDB) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no âmbito da Operação Lava Jato, por supostos esquemas de corrupção na subsidiária da Petrobras. Segundo a denúncia, Jucá recebeu pagamentos ilícitos de pelo menos R$ 1 milhão em 2010 em razão de quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro.

A Galvão Engenharia teria pagado propina de 5% do valor de todos os contratos com a subsidiária da Petrobras a integrantes do MDB. Machado teria "a função de arrecadar propinas para seus padrinhos políticos". O dinheiro teria sido direcionados à campanha de Jucá ao Senado, de seu filho à deputado estadual e de sua ex-esposa à deputada federal. A defesa de Jucá disse a denúncia se baseia na palavra de Machado, pessoa que não tem credibilidade, e que deveria ter sido apresentada à Justiça Eleitoral, por envolver crimes eleitorais.

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