O secretário especial adjunto de Fazenda do Ministério da Economia, Esteves Colnago, disse nesta quinta-feira (19) que o governo não vai apresentar uma emenda à Constituição (PEC) que permita que o salário mínimo seja congelado. Segundo ele, tanto o salário mínimo quanto o Benefício de Prestação Continuada (BPC) continuarão a ser corrigidos anualmente pela inflação, de forma a preservar o poder de compra de ambos.
A equipe econômica do governo federal estudava retirar da Constituição a obrigatoriedade de corrigir o salário mínimo pela inflação. A ideia seria de que, em momentos de grave desequilíbrio fiscal, o salário mínimo pudesse ser congelado temporariamente para que o governo economizasse entre R$ 35 bilhões e R$ 37 bilhões anuais. Isso porque o valor do mínimo serve de referência para o reajuste de uma série de outros benefícios sociais.