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O ministério da Saúde começou a distribuir aos estados nesta sexta-feira (16) mais de 2,3 milhões de medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”. Ao menos 11 unidades federativas já apresentam níveis críticos nos estoques. Os insumos foram adquiridos na China e doados ao governo federal por empresas como a Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen.
Segundo a pasta, o número é suficiente para, pelo menos, 10 dias. “Com esta doação, nós conseguimos garantir, conforme os dados enviados, pelo menos 10 dias de abastecimento em relação ao bloqueador neuromuscular, analgesia e sedação por midazolam, e 15 dias com propofol. O estado é o responsável, junto aos municípios, para fazer a redistribuição em sua própria rede assistencial”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Hélio Angotti Neto.
Os hospitais do SUS são os primeiros da lista a receber os kits. São eles que definem o consumo médio mensal e os seus estoques aos estados – informações essenciais para orientar, na ponta, os critérios de divisão dos lotes de medicamentos entre os entes federativos. Ontem o ministro da pasta, Marcelo Queiroga, cobrou maior mobilização dos estados para adquirir os insumos. “Os Estados têm que procurar esses medicamentos também. Não é só empurrar nas costas do Ministério da Saúde. Se instituições privadas importam e trazem para cá, porque estados não fazem isso?", questionou o ministro.”, questionou.