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O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que ainda não é possível afirmar, efetivamente, quando ocorrerá o pico dos casos de contaminação e mortes pela Covid-19 nos cinco estados mais afetados pela doença no país: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas. Questionado sobre o assunto, Oliveira disse que a curva de crescimento de casos aponta que o comportamento do vírus tem variado entre esses estados e que a única informação que pode garantir hoje é que o período mais crítico da doença será conhecido entre maio, junho e julho. "Quando nós avaliamos o número de óbitos, é uma conclusão de duas, três semanas atrás. A situação no Amazonas, Ceará e Pernambuco segue uma tendência de padrão muito similar de doenças respiratórias nessas regiões", disse Oliveira. "São Paulo e Rio já apresentam padrões mais distintos. Não posso dizer quando seria o pico da pandemia", comentou. Até março, o Ministério da Saúde afirmava que o País se prepara para um pico da doença entre o fim de abril e o início de maio, mas casos e mortes seguem em franco crescimento.
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