O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) usou a tribuna da Câmara nesta quinta-feira (13) para responder uma postagem feita pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após confusão envolvendo o colega de partido Glauber Braga durante audiência pública sobre a PEC da prisão em segunda instância. Chamado de "capanga de milícia" pelo parlamentar, Moro escreveu no Twitter que o "Psol, de Freixo/Glauber Braga" foi contrário a todas as medidas de enfrentamento a organizações criminosas propostas na lei anticrime. No plenário, Freixo criticou o próprio pacote "feito às pressas [por Moro] para se promover" e afirmou que a proposta foi corrigida com emendas pois era "acanhada" no que dizia respeito à punição a milicianos. O deputado disse que "esquentaria a memória do ministro" lembrando que o texto passou por alteração (aprovada por unanimidade) para aumentar a pena prevista para o crime de milícia - que no texto original era menor do que para tráfico, por exemplo. Freixo acusou Moro de "desviar o foco" das relações da família Bolsonaro com a milícia, citando expressamente a morte de capitão Adriano e, dirigindo-se ao ministro, afirmou: "se tem alguém nessa casa, se tem alguém nessa República que defende milícia não sou eu. Talvez quem defenda milícia esteja muito mais perto do senhor do que o senhor imagina".
“Se tem alguém que defende milícia, sr ministro, não sou eu”, diz Freixo, do Psol
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF