Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no MPF do Paraná.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
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A maioria dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por manter a punição de censura aplicada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ao procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. Segundo o G1, o julgamento começou na sexta-feira (26). Como a ação é analisada no caso no plenário virtual, os ministros apenas podem votar até o dia 7 de abril pelo sistema eletrônico.

O relator, ministro Kassio Nunes Marques, votou pela confirmação da punição. Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes também votaram para que a sanção seja mantida. O ministro Edson Fachin abriu divergência e votou para encerrar o processo contra Deltan. A ministra Cármen Lúcia ainda não votou.

O CNMP decidiu punir Deltan em 2020, por uma série de tuítes nas quais o procurador se posicionou contra a eleição do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para a presidência do Senado, em 2019. Nas mensagens, Deltan afirmou que se Renan fosse eleito, "dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada". Além de atrasar a progressão na carreira, a pena de censura pode servir de agravante em outros processos no conselho.

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