Ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Covid| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Questionado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre a aquisição de vacinas para a Covid-19, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello argumentou que a demora se deu por conta da legislação. Pazuello retornou ao Senado nesta quinta-feira (20) para seu depoimento na CPI da Covid.

"A Lei brasileira não permitia contratação sem que houvesse a vacina em território nacional, autorização de registro para ser incluída no SUS. Só poderia comprar a vacina com as autorizações legais da Medida Provisória, que foi editada em 4 de janeiro", justificou o ex-ministro.

Ainda nos questionamentos de Randolfe Rodrigues, Pazuello repetiu que não houve interferência do presidente Jair Bolsonaro na compra da Coronavac. “O que não houve foi a interferência no processo. Não havia compra, não havia contrato, a intenção de compra foi mantida. Não houve atraso. No mesmo dia da autorização da Anvisa, no dia 17 (de janeiro), o próprio governador (João Doria) começou a vacinar. E no dia 18 começamos a vacinar em todo o País”, justificou Pazuello.

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Ex-ministro Pazuello presta depoimento à CPI da Covid; acompanhe

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