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Crise econômica

Sem verba, Exército pode cortar 1/3 dos recrutas

Soldados brasileiros participam de cerimônia de graduação e rememoram o golpe militar de 1964 em São Paulo
Foto: Nelson Almeida/AFP (Foto: )

Com parte de seus recursos contingenciada, o Exército poderá ser obrigado a dispensar pelo menos 25 mil dos 80 mil recrutas no início de outubro, antecipando a primeira baixa, que estava prevista para dezembro. Caso não haja descongelamento de verbas, a Força também prevê reduzir operações militares e cortar expediente dos que ficarem.

A dispensa dos soldados, prevista em todo o país, tem como consequência direta o agravamento do quadro de desemprego. A situação é mais grave em cidades do interior em que jovens dependem do trabalho nos quartéis. "Nós estamos aqui tentando sobreviver ao corrente ano. Não tem dinheiro. Eu já sabia disso e fui fazendo milagre, conversando com a equipe econômica com o que podemos fazer para sobreviver. O Exército vai entrar em meio expediente, não tem comida para dar ao recruta, que é filho de pobre", disse Jair Bolsonaro nesta sexta (16).

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