O Senado recuou e desistiu de votar a flexibilização das regras eleitorais diante da repercussão negativa do projeto. Em acordo anunciado pelo relator do projeto, Weverton Rocha (PDT-MA), e pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apenas as regras sobre fundo eleitoral serão aprovadas. As demais alterações serão rejeitadas. “O valor do financiamento de campanha será mantido e as demais regras serão rejeitadas", anunciou Alcolumbre em uma rede social.
Uma sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) acontece na tarde desta terça-feira (17) e, logo em seguida, o texto deverá seguir para o plenário do Senado. O projeto terá que retornar à Câmara e a ideia é que seja votado lá nesta quarta-feira (18), para garantir que o presidente Jair Bolsonaro possa sancioná-lo antes de 4 de outubro, data limite para que a regra esteja vigente na eleição de 2020.
Segundo Weverton Rocha, há um acordo entre os partidos políticos para que, na discussão do Orçamento 2020, seja previsto para o fundo eleitoral do próximo ano o mesmo valor de 2018, R$ 1,7 bilhão.