Após ignorar regras internas por mais de um ano, o Senado decidiu "despejar" partidos que utilizavam estruturas do Congresso de forma irregular. PSL, PSB, PL e Rede deixarão os gabinetes de lideranças e não terão mais funcionários e verbas - reservados apenas para legendas com três senadores ou mais. A decisão ocorre após reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrar que o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) contrariava normas internas ao manter os benefícios. As bancadas desses partidos diminuíram de tamanho desde o ano passado e ficaram com dois integrantes cada. Em busca da reeleição em 2021, Alcolumbre fez vista grossa, permitindo às siglas o acesso a verba de até R$ 250 mil por mês, sem contar o gabinete de cada parlamentar. Esses partidos também devem perder as prerrogativas de liderança no plenário do Senado, como encaminhar votações em nome do partido e apresentar requerimentos para votações de emendas em projetos de lei. Procuradas, as liderança de PSL e PL informaram que os gabinetes foram destituídos conforme as regras do Senado. A Rede informou que não terá mais a liderança a partir de 15 de dezembro, conforme o prazo do regulamento. O PSB não comentou.
Senado “despeja” gabinetes de 4 partidos após jornal revelar prática irregular
- 05/10/2020 20:45
- Estadão Conteúdo
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF