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O Senado aguarda o término da votação do arcabouço fiscal pela Câmara, que ainda analisa nesta quarta-feira (24), possíveis mudanças no texto aprovado na noite anterior, para tentar articular novas alterações.
Para o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a tendência é de o relator da matéria no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), buscar fazer alterações em consenso com líderes da Câmara, para evitar que sejam derrubadas pelos deputados.
“Embora ainda aguarde a redação final, a proposta sinalizada pela Câmara me parece ainda frouxa”, disse Guimarães à Gazeta do Povo. Ele informou que já há conversas entre as duas Casas para definir o formato final, mesmo com a tendência de manutenção do parecer do relator atual, deputado Cláudio Cajado (PP-BA).
O senador Flávio Arns (PSB-PR) acompanha, por sua vez, o esforço do governo para colocar o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) fora das limitações da nova regra fiscal.
“Se a Câmara não conseguir fazer isso, há um grupo de senadores dispostos a brigar pela defesa do Fundeb. Educação é a política pública mais importante do país e precisa de tratamento especial”, disse.