Manifestantes no topo da cúpula do Senado no dia 8 de janeiro, que a senadora Soraya Thronicke pede a abertura de uma CPI.| Foto: André Borges/EFE
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O pedido de criação da CPI para investigar os atos de vandalismo aos Três Poderes no dia 8 de janeiro perdeu o apoio de senadores governistas, após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentar posição contraria à criação da CPI ao Supremo Tribunal Federal (STF) e exigir a confirmação das assinaturas do pedido apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil - MS), até a última sexta-feira (17).

Uma lista atualizada das assinaturas dos senadores que apoiam a CPI foi divulgada nesta segunda-feira (20). Das 44 assinaturas alcançadas em janeiro deste ano, apenas 15 foram ratificadas, 9 retiradas e 20 não manifestaram sobre a ratificação ou retirada da assinatura, o que não conta para instalação. Para uma CPI ser instalada no Senado Federal, são necessárias assinaturas de pelo menos 27 parlamentares.

Entre os parlamentares que excluíram apoio estão membros e lideranças do governo, como os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é líder de Lula no Congresso Nacional, e Fabiano Contarato (PT-ES), líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Casa. Também acompanharam a retirada, os senadores Flávio Arns (PSB-PR), Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PDT-DF), Zequinha Marinho, Zenaide Maia (PSD-RN), Weverton (PDT-MA) e Ângelo Coronel (PSD-BA).

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O governo de Lula tem atuado contra a instalação da CPI por avaliar que as investigações em curso, como as que fundamentaram as diversas fases da Operação Lesa Pátria já deflagradas pela Polícia Federal (PF), são capazes de elucidar as motivações para os atos de vandalismo.