Em protesto contra a não inclusão do reajuste salarial dos servidores do Banco Central (BC) no Orçamento de 2022, aprovado pelo Congresso Nacional, o sindicato que representa os servidores do BC (Sinal) iniciou, nesta segunda-feira (3), um movimento de entrega de cargos de chefia da entidade. A ação é semelhante à orquestrada por 500 servidores da Receita Federal no dia 22 de dezembro. As informações são da Folha de S. Paulo.
O Sinal também informou que a categoria irá aderir à paralisação dos servidores federais de diversos órgãos, que será realizada no dia 18 de janeiro, organizada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
Segundo o sindicato, o Banco Central possui cerca de 500 cargos comissionados, e uma lista com os nomes que aderiram ao protesto será divulgada em breve. "Vamos inviabilizar a administração porque não está sendo atendido o pleito justo também para servidores do BC", disse à Folha Fábio Faiad, presidente do Sinal.
Além dos servidores do Banco Central e da Receita, outras carreiras do Executivo Federal e do Judicário, a exemplo de funcionários do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), peritos médicos e auditores agropecuários, também avaliam a organização de protestos pedindo a inclusão das categorias no reajuste salarial.