A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (31) arquivar o inquérito que apurava supostos repasses ilegais ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG) pela Odebrecht durante a campanha dele à presidência da República em 2014. O tucano era investigado por suspeitas de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. A informação foi divulgada pelo portal G1.
O voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, apontou "fragilidades probatórias" que impediam a continuidade das investigações. O ministro apontou que a investigação passou quatro anos sem avançar e que os fatos estavam baseados apenas em delações premiadas de colaboradores da Odebrecht.
O ministro Nunes Marques acompanhou o relator. Já os ministros Edson Fachin e Ricardo Lewandowski divergiram e votaram para que o caso fosse enviado à Justiça Eleitoral.