O Supremo Tribunal Federal (STF) desmentiu nesta sexta-feira (8) que o ministro Gilmar Mendes seja presidente de uma igreja em Minas Gerais que supostamente fatura até R$ 2,5 milhões por ano e que teria o CNPJ vinculado ao CPF do decano da Corte. A informação, chamada de "mentirosa” em comunicado oficial do STF, viralizou nas redes sociais depois que “um investigado por criação e disseminação de notícias falsas postou”, tendo sido "replicada por vários perfis”.
A nota da Corte informa ainda que em uma simples conferência ao site da Receita Federal é possível verificar que uma pessoa de mesmo nome, Gilmar Ferreira Mendes, aparece como presidente da igreja. "Mas, ao analisar o CPF do presidente da igreja, nota-se que se trata de outra pessoa, um homônimo, pois não é o CPF do ministro do STF”.
O STF alerta para a importância de “não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias”. A Suprema Corte lançou uma série, batizada #VerdadesdoSTF, para desmentir informações falsas ou deturpadas atribuídas ao Supremo e seus ministros.