Dallagnol
Julgamento extraordinário do STF decide se vaga de Dallagnol ficará com o suplente, Luiz Harlos Hauly, na Câmara.| Foto: André Borges/EFE

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a julgar, na madrugada desta sexta (9), a ação que pede para empossar o suplente do deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), o economista Luiz Carlos Hauly, na Câmara dos Deputados. Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e André Mendonça já votaram a favor.

A sessão do plenário virtual foi convocada extraordinariamente e termina às 23h59, em que os ministros apenas depositam os votos sem debate. O voto de Toffoli confirmou a liminar emitida por ele na quarta (7), em que decidiu a imediata diplomação do suplente contrariando a posição do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que teria apontado na recontagem dos votos a diplomação do pastor Itamar Paim (PL) por conta do coeficiente eleitoral do partido.

Para Toffoli, a regra do mínimo de 10% não se aplica a suplentes, mesma posição de Moraes na decisão, que disse que “a vaga conquistada pela agremiação deve ser preenchida por suplente mais votado sob a mesma legenda, independente de votação nominal mínima, no caso, Luiz Carlos Jorge Hauly”.

Hauly tem uma longa carreira na política do Paraná: foi deputado federal entre os anos de 1991 e 2019, secretário da Fazenda do estado, vereador e prefeito do município de Cambé, a cerca de 400 quilômetros de Curitiba, além de ser economista e um dos principais apoiadores da reforma tributária.