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STF começa a julgar definição de marco temporal para demarcação de terras indígenas

Indígenas de várias etnias assistem do acampamento julgamento no STF que pode definir marco temporal
Indígenas de várias etnias assistem do acampamento julgamento no STF que pode definir marco temporal (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta quinta-feira (26) o julgamento da ação que pode definir um marco temporal para demarcação de terras indígenas. O relator, ministro Edson Fachin, leu um resumo do processo, que começou a ser julgado no ambiente virtual antes de ser trazido ao plenário. Em maio, Fachin votou pela inexistência de um marco temporal.

O marco temporal consiste em garantir as terras apenas às tribos que ocupavam as regiões em disputa na data da promulgação da Constituição, no dia 5 de outubro de 1988. A decisão terá repercussão geral e poderá afetar mais de 300 terras em processos de demarcação. O processo no STF trata da disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani.

O julgamento será retomado na quarta-feira (1), quando 39 entidades devem se manifestar na tribuna da Corte. A sessão está sendo acompanhada por cerca de 6 mil indígenas de 170 povos, que estão acampados em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.

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