O procurador-geral da República que substituirá Raquel Dodge em setembro entrará no MPF assumindo um rombo de R$100,4 milhões. A própria gestão Dodge foi responsável pelo cálculo. O valor seria para pagar despesas discricionárias (não obrigatórias) dos últimos três meses do ano. O orçamento total do MPF para 2019 é de R$ 4,1 bilhões. Segundo o jornal Folha de São Paulo, os chefes das Procuradorias nos estados enviaram, em abril, ofício cobrando “organização por parte do poder central”. “Mantido o atual cenário, impossibilidade de realizar pagamentos, relativos ao custeio básico, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019, poderia acarretar a paralisação das unidades [nos estados]”, escreveram 28 procuradores de todo o país.
O mandato de Dodge termina em setembro e Bolsonaro não garantiu que vai nomear um dos indicados da listra tríplice.