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Um levantamento divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira (29) aponta que a taxa de atraso nacional na aplicação da segunda dose das vacinas contra a Covid-19 no Brasil é de 11%. Os dados constam no primeiro Boletim VigiVac, que acompanha o cumprimento do esquema vacinal no país.
O estudo aponta que até o dia 15 de setembro o atraso na aplicação da segunda dose do imunizante chegava a 15% para as pessoas que receberam a Astrazeneca, 33% para a CoronaVac e 1% para a vacina da Pfizer. Para a AstraZeneca e a Pfizer, foram considerados 84 dias de intervalo para a aplicação da segunda dose. Para a CoronaVac o prazo é 28 dias. O painel leva em conta os indivíduos que tomaram a primeira dose e que ainda não tomaram a segunda. A situação de atraso é caracterizada após 14 dias da data prevista para a segunda aplicação.
Em um recorte estadual, o Ceará tem a maior proporção de pessoas em atraso para a segunda dose, com 33%, e o Rio Grande do Norte tem a menor proporção, com 5,4%. Em números absolutos, São Paulo está com 1,25 milhão de pessoas que tomaram a primeira dose e não voltaram para tomarem a segunda, Rio de Janeiro tem 956,9 mil e Bahia tem 907,5 mil pessoas que não retornaram aos postos de vacinação. Os menores números são em Roraima (21,5 mil), Acre (28,3 mil) e Amapá (31,1 mil).