Roraima é o único estado na zona crítica, com uma taxa de 82%. Já o Rio de Janeiro apresentou queda no indicador de 72% para 66%.| Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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A taxa de ocupação dos leitos adultos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19 pelo SUS apresentou uma queda significativa, mostra o último boletim da Fiocruz, divulgado na quarta-feira (8). Segundo o relatório, mais de 90% dos estados e 85% das capitais estão fora da zona de alerta de ocupação, com taxas menores que 60%. Roraima é o único estado na zona crítica, com uma taxa de 82%. Já o Rio de Janeiro apresentou queda no indicador de 72% para 66%, estando na zona de alerta intermediário. ]

De acordo com os pesquisadores da instituição, os números mostram uma tendência geral de diminuição da incidência de casos graves, internações e mortes pelo coronavírus graças ao avanço da campanha de vacinação. “A redução simultânea e proporcional desses indicadores demonstra que a campanha de vacinação está atingindo o objetivo de proteger a população do impacto da doença. No entanto, o ainda alto índice de positividade dos testes e a elevada taxa de letalidade da doença (atualmente em 3%) revela que a transmissão do vírus é intensa e diversos casos assintomáticos ou não confirmados podem estar ocorrendo, sem registro nos sistemas de informação”, alertam.

Segundo dados da Fiocruz, Roraima e Rio de Janeiro são os únicos estados com taxas de ocupação superiores a 60%. Goiás (52%) deixou a zona de alerta intermediário, juntamente com Rondônia (47%), enquanto Pernambuco (43%) e Espírito Santo (48%), apesar de aumento nas taxas, tiveram também redução significativa no número de leitos disponíveis.

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Os seguintes números foram observados nos outros estados: Acre (7%), Amazonas (34%), Pará (35%), Amapá (16%), Tocantins (41%), Maranhão (42%), Piauí (41%), Ceará (38%), Rio Grande do Norte (30%), Paraíba (20%), Alagoas (14%), Sergipe (20%), Bahia (30%), Minas Gerais (29%), São Paulo (33%), Paraná (57%), Santa Catarina (47%), Rio Grande do Sul (51%), Mato Grosso do Sul (34%), Mato Grosso (43%) e Distrito Federal (57%).