“O orçamento secreto comprou a eleição para a presidência do Senado. Perdi a eleição para o orçamento secreto. Eis a versão 2.2 do mensalão”, disse Tebet.| Foto: Pedro França/Agência Senado
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A pré-candidata à presidência Simone Tebet (MDB) se manifestou nesta sexta-feira (8) sobre as declarações do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que afirmou ao Estadão ter recebido R$ 50 milhões em emendas por ter apoiado a campanha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado. Ela perdeu a disputa por 57 votos contra 21.

Tebet classificou o caso como “a versão 2.2 do mensalão” e destacou que as afirmações comprovam o fato que já era de seu conhecimento. “A declaração comprova o que já sabíamos, só não podíamos provar. O orçamento secreto comprou a eleição para a presidência do Senado. Perdi a eleição para o orçamento secreto. Eis a versão 2.2 do mensalão”, declarou Tebet ao jornal, numa referência ao escândalo que marcou o governo do PT na primeira gestão de Lula.

Em nota, o senador Marcos Do Val afirmou que foi mal interpretado. “Jamais houve qualquer tipo de negociação política para a eleição do presidente Rodrigo Pacheco, que envolvesse recursos orçamentários. Afirmo com toda certeza que jamais aconteceu. Peço desculpas por eventual mal entendido.”

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