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O jornal norte-americano Washington Post criticou a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, em uma reportagem publicada nesta quinta-feira (13). Segundo o jornal, os Estados Unidos esperavam que Lula (PT) fosse um parceiro para o Ocidente após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas afirmou que o presidente brasileiro parece ter “seus próprios planos”.
A publicação citou alguns episódios durante o primeiro trimestre do governo petista, como o fato do Brasil ter recusado a se juntar ao presidente americano Joe Biden na condenação da invasão russa da Ucrânia. Também apontou o caso dos navios do Irã no Rio de Janeiro, a visita de Celso Amorim a Nicolás Maduro e Vladimir Putin, além do bloco dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.
Em relação à invasão russa, o jornal citou: "O Brasil apoiou uma resolução da ONU em fevereiro pedindo paz e exigindo que Moscou retire as tropas da Ucrânia. Mas semanas depois, Lula se recusou a assinar uma declaração da Cúpula para a Democracia do presidente Biden que condenava o ataque da Rússia ao seu vizinho".
Segundo o jornal, a viagem de Lula à China acontece “em um momento em que as relações entre Washington e Pequim se tornam cada vez mais tensas”. A reportagem ainda afirmou que o Brasil "está ajudando Pequim a impulsionar sua moeda, o yuan, em relação ao dólar", “para derrubar a ordem internacional liderada pelos EUA”.