O presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou o pedido do procurador-geral da
República, Augusto Aras e ampliou a solicitação de acesso aos relatórios
financeiros de 600 mil pessoas produzidos nos últimos três anos pelo Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf), rebatizado Unidade de Inteligência
Financeira (UIF). Agora, Toffoli quer saber, também, quem no Ministério Público
Federal e no órgão de controle tem acesso a essas informações sigilosas.
Toffoli pede para saber quais membros do
Ministério Público Federal (com os respectivos cargos e funções) são
cadastrados no sistema; quantos relatórios de informações financeiras (RIFs)
foram recebidos pelo MP encaminhados "espontaneamente" pelo antigo
Coaf; e quantos relatórios o Ministério Público recebeu "em razão de sua
própria solicitação".
O presidente do Supremo ainda critica os dados
encaminhados pela Unidade de Inteligência Financeira afirmando que o órgão não
esclareceu seis pontos pedidos por Toffoli. O ministro exigiu que o órgão
encaminhe, até segunda-feira, 18, a lista de instituições cadastradas para
receber os relatórios e os agentes aptos a terem acesso aos documentos.
Investigação