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Senadores definiram as regras do retorno do trabalho presencial em Brasília, após anos de sessões remotas e semipresenciais em função da pandemia de Covid-19| Foto: Jane de Araújo/ Agência Senado

A primeira reunião de líderes do Senado, realizada nesta terça-feira (28), oficializou um antigo costume na Casa, de não pautar sessões deliberativas às segundas e sextas-feiras, impedindo que as ausências dos senadores no primeiro e no último dias úteis de cada semana sejam consideradas faltas. O expediente voltou a ser considerado apenas o período após as 14 horas. O chamado pequeno expediente, aberto a oradores, continuará sendo das 14h às 16h, seguido do início da sessão deliberativa.

Quando também se celebrava o retorno das sessões totalmente presenciais no Senado, após três anos de atividades remotas ou semipresenciais em razão da pandemia da Covid-19, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também acabou cedendo aos pedidos para manter as sessões remotas na última semana de cada mês, “desde que a pauta seja tranquila”.

As segundas e sextas-feiras continuam sendo de sessões não-deliberativas, geralmente dedicadas a homenagens e debates de interesses específicos. Dentro do velho costume, nas quintas-feiras a sessão deliberativa começa mais cedo, às 10h, para que os senadores possam retornar aos seus estados no período da tarde. As reuniões semanais de líderes, para definição das pautas ao longo dos dias, continuarão sendo às quintas-feiras, às 9h, e de forma presencial.

As decisões do comando do Senado contrastam com o rigor exigido da maioria dos trabalhadores e o conjunto de outras facilidades acessadas pelos parlamentares. Com o aumento aprovado no fim do ano passado, o salário dos senadores subirá a partir de abril de R$ 39,2 mil mensais para R$ 41,6 mil.