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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, tenta há mais de um mês entrar em contato com representantes do Telegram, sem sucesso. Agora, ele deve discutir com os demais ministros da Corte que medidas adotar em relação à plataforma. A possibilidade de banir o funcionamento do aplicativo de mensagens no Brasil não está descartada.
O TSE já firmou parcerias com outras plataformas, como o WhatsApp, Twitter e Facebook para conter fake news nas eleições. No dia 16 de dezembro, o ministro enviou um ofício ao diretor executivo do Telegram, Pavel Durov, solicitando uma reunião para discutir uma eventual cooperação. No entanto, os e-mails não foram respondidos e a tentativa de mandar o documento físico não deu resultado, pois ninguém foi encontrado no suposto endereço da empresa, nos Emirados Árabes.
Internamente na Corte, o aplicativo é considerado como um dos principais meios para disseminação de teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral. No início do mês, Barroso defendeu que, se o Telegram não colaborar com a Justiça Eleitoral e continuar sem representação efetiva no Brasil, o Congresso Nacional deveria banir sua atuação em território nacional. A informação foi divulgada pelo Valor Econômico.