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O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, deu 10 dias para que a defesa do presidente Jair Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, e da coligação do PT nas eleições de 2018 apresentem as alegações finais nas duas ações que pedem a cassação do mandato, por suposto disparo em massa de mensagens de WhatsApp contra o candidato do partido na disputa, Fernando Haddad.
Trata-se da última peça dos processos, a partir da qual eles podem ser julgados no plenário do Tribunal Superior Eleitoral. No mesmo prazo de 10 dias, as partes e também o Ministério Público poderão analisar material sigiloso do inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos enviado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. "Anoto que o prazo está sendo concedido em dobro em razão do grande volume de documentos que estão sendo disponibilizados", escreveu Salomão no despacho.
Nas ações, o PT acusa a chapa Bolsonaro-Mourão de abuso de poder econômico na campanha e uso indevido de meios de comunicação, pela suposta ajuda de empresários que teriam bancado o envio de propaganda contra Haddad com emprego de robôs.