Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na tarde desta quarta-feira (8) dar uma nova chance para que as duas empresas concorrentes de uma milionária licitação para a compra de novas urnas eletrônicas corrijam as falhas apresentadas até aqui. Os equipamentos serão usados nas eleições municipais de 2020. A decisão da Corte foi tomada em uma sessão extraordinária convocada às pressas, em plenas férias dos ministros. O tribunal decidiu não abrir uma nova licitação, mas voltar à fase anterior da disputa, permitindo que as interessada se adaptem às exigências do edital. A Positivo e o consórcio liderado pela Smartmatic receberam prazo de oito dias para contornar a desclassificação. Procurada antes da sessão desta tarde, a Positivo não quis se manifestar, mas ao TSE alegou atender os requisitos e ter "todo o know-how" para participar da licitação. Já a Smartmatic afirmou que discorda das razões técnicas que levaram à sua desclassificação e, por isso, apresentou recurso ao TSE.
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