O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta terça-feira (8) novos passos na criação de um Documento Nacional de Identificação (DNI), capaz de reunir diversos documentos, como o RG, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o título de eleitor, entre outros. Essa nova carteira de identificação deve ter formato digital e será válida em todo território nacional.
No entanto, a implementação do DNI segue a passos lentos desde 2017, quando o Congresso aprovou a sua criação. Nesta terça, por exemplo, foi anunciado o início de uma mesma etapa que já havia sido lançada em 2018 – a disponibilização inicial do novo documento a servidores do TSE, para que possa ser testado antes de chegar à população.
Além da falta de recursos, a pandemia prejudicou o andamento do projeto, paralisando a coleta da biometria dos eleitores pelo TSE, etapa essencial para a implementação do DNI. Com a retomada, a partir de março os funcionários do TSE poderão baixar um aplicativo, que foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
A previsão é de que a ferramenta seja disponibilizada em agosto para os cidadãos que morem em Minas Gerais, em razão de convênio firmado entre o TSE e o estado para adiantar a emissão do documento. Somente quem fez a coleta biométrica (foto facial e impressão digital) poderá ter acesso ao DNI. Ainda não há previsão de quando o DNI estará disponível em todo o território nacional. Com informações da Agência Brasil.