O presidente Jair Bolsonaro caracterizou como “uma briga estúpida, sem razão” a troca de tiros, no último domingo (10), em Foz do Iguaçu (PR), que resultou na morte do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT no município. Ele morreu durante sua festa de aniversário, baleado pelo agente penal Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro.
“Vejam o que acontece por aí. Sempre quer um lado culpar o chefe do outro lado. ‘Olha, o discurso dele levou à morte daquela pessoa lá em Foz do Iguaçu’... Ora, meu Deus do céu, o meu discurso levou à morte daquela pessoa? Uma briga estúpida, sem razão”, disse, durante discurso numa igreja evangélica em Natal.
“Mas em 2016 tivemos 61 mil mortes violentas no Brasil, a maioria por arma de fogo. No ano passado, no meu governo, passamos para 41 mil, menos 20 mil mortes. Quem está no caminho certo? Quem está mentindo? Quem está tentando falar diferente para chegar ao poder? Em chegando ao poder, ele impõe a sua linha”, afirmou em seguida.
Depois, sem citar diretamente o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou a criticar falas do petista. “Quem falou há pouco tempo que vai botar os pastores em seus devidos lugares? Quem falou que vai fazer o mesmo com militares das Forças Armadas? Quem falou que policiais não são gente? Quem disse que vai valorizar o MST? Quem disse que quer continuar mandando recursos do BNDES para outros países?”