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Explicação do ministério

Vacina “chinesa”: governo admite possibilidade de compra, mas só de doses feitas no Brasil

Ministério da Saúde explica a compra da vacina chinesa
Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, durante pronunciamento em que explicou a compra da vacina chinesa. (Foto: Tv Brasil/Reprodução)

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse nesta quarta-feira (21) que o governo federal não vai comprar a vacina coronavac da China, mas que poderá vir a adquirir doses desse mesmo imunizante, de tecnologia chinesa, produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan. "Não há intenção de compra de vacinas chinesas", disse Franco. Mas ele complementou que, se a coronavac produzida no Butantan se mostrar segura e eficaz, o governo poderá comprar essa "vacina brasileira" para imunizar a população. O instituto, ligado ao governo de São Paulo, tem uma parceria com a China para a produção da vacina.

Franco também alfinetou o governador de São Paulo, João Doria, em seu pronunciamento: "Não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo ou seu governador no sentido de aquisição de vacinas contra a Covid-19. Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante [para a compra]".

As declarações dele foram dadas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o Brasil não comprará a vacina chinesa.

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