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O Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (1) a estratégia que o Brasil irá adotar para a vacinação da população contra a Covid-19. Durante reunião técnica, foram tratados diversos pontos como grupos prioritários, eixos estratégicos do plano operacional, expectativas de prazos, investimento na rede de frios para armazenamento das doses, processos de aquisição de agulhas e seringas para atendimento da demanda e as fases da imunização em massa. “É um grande desafio que temos pela frente. Mas temos capacidade técnica, tempo, expertise e pessoas reunidas com vontade fazer o melhor plano do mundo”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele frisou que o SUS já tem atualmente o maior programa global de vacinação, o que pode ajudar na estratégia contra a Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação dos brasileiros contra a Covid-19 deve acontecer em quatro fases, levando em conta informações sobre nuances epidemiológicas da doença entre os brasileiros, bem como comorbidades e dados populacionais. Veja abaixo:
PRIMEIRA FASE
Em um primeiro momento, devem ser vacinados trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
SEGUNDA FASE
Nesta etapa, serão imunizadas pessoas de 60 a 74 anos.
TERCEIRA FASE
A terceira fase prevê a vacinação de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares).
QUARTA FASE
A última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
Ao todo, os quatro momentos da campanha somam 109,5 milhões de pessoas imunizadas, em duas doses, como previsto pelos esquemas vacinais dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility. O plano apresentado nesta terça-feira (1) é preliminar e pode mudar de acordo com a quantidade de vacinas disponibilizadas e situação epidemiológica de cada região.