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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (3) que está "muito entusiasmado" com a possibilidade da vacinação contra covid-19 chegar à toda a população brasileira até o final do ano, ao afirmar que a meta é "absolutamente plausível".
A declaração de Queiroga ocorreu durante webinar promovido pela Fiesp. Queiroga, ao falar sobre a entrega de vacinas, evitou atribuir culpa por eventuais atrasos nas entregas da vacinas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
Ao citar a entrega de vacinas contra covid-19 pelo consórcio internacional Covax Facility, disse que deveria ter chegado ao país em janeiro 10 milhões de doses, mas ressaltou logo em seguida que o atraso aconteceu "em face de dificuldades" do consórcio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Queiroga também não responsabilizou o Instituto Butantan e a China, principal fornecedor Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) necessário para produção do vacinas, ao comentar sobre a "relativização" da distribuição de mais de 17 milhões de doses entre a última sexta-feira (30) e esta segunda (3).
Segundo ele, a atraso "não decorre da responsabilidade do Instituto Butantan, e sim de retardo na chegada de IFA, não por problema diplomático, mas até as vezes por questões administrativas, questões logísticas próprias da China, não é do governo chinês, nós temos uma excelente relação com o governo chinês", ressaltou.