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O deputado federal Sanderson (PSL-RS), vice-líder do governo na Câmara, enviou ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, um pedido para que o também deputado Jorge Solla (PT-BA) seja investigado por críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a parlamentares aliados ao governo. Sanderson afirma que o colega de Parlamento imputou condutas criminosas ao chefe do Executivo federal e aos deputados bolsonaristas. "A Câmara não será cúmplice desse genocídio causado principalmente por Bolsonaro e sua quadrilha, que assumiu, com insanidade total, a Presidência da República", disse o deputado de oposição em sessão remota na última quarta (15). Sollas afirmou ainda que a família tem ligação com milicianos e atribuiu a Bolsonaro a criação da prática de desvio de salários de funcionários lotados em gabinetes parlamentares, a chamada "rachadinha", pela qual o filho mais velho do presidente é investigado. No documento enviado à PGR, Sanderson argumenta que a conduta "ofende a integridade do presidente da República, seus familiares e apoiadores" e "não condiz com a ética e o decoro que se espera de um parlamentar".