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O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que seria "inaceitável" uma ordem para sua prisão nas investigações que miram suposto pagamento de propinas por contratos na área da saúde. Em entrevista à rede CNN Brasil, o ex-juiz também diz que seu vice, Cláudio Castro (PSC), está apenas "fazendo o trabalho dele" ao se aproximar da família Bolsonaro. Nesta segunda (31), Castro usou seu Twitter para comemorar um telefonema do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) como um retorno de diálogo com o governo federal, interrompido por brigas entre Witzel e o presidente Jair Bolsonaro. Hoje, Witzel disse que sempre esteve à disposição do governo federal e que não tinha a intenção de disputar a presidência contra Bolsonaro em 2022. "Meu objetivo era seguir junto e formarmos uma nova liderança política no país", afirmou. Witzel foi afastado na sexta por decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O magistrado negou o pedido da PGR, que chegou a pedir a prisão de Witzel. "Eu tenho absoluta certeza que isso seria inaceitável, uma determinação de prisão, diante de todas as medidas que já tomei até agora", afirmou, alegando que afastou servidores ligados aos esquemas de corrupção investigados.