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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), impetrou um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado contra a Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (13) para tentar interromper o processo de impeachment que tramita contra ele. Para a defesa do governador, a Alerj já cometeu cinco irregularidades durante o processo de impeachment. Segundo a defesa de Witzel, a comissão que analisa o pedido deveria ser composta por 18 deputados, e não 25, como é o caso. Além disso, não foi respeitada a proporcionalidade por partido, dizem os advogados do governador. Outro problema apontado pelos advogados é o fato de o STJ não ter compartilhado com a comissão de impeachment provas de um inquérito sobre o governador conduzido pela Corte. "Mesmo assim, a Alerj, sem elementos mínimos, decidiu prosseguir com as denúncias", reclama a defesa. Segundo eles, as denúncias contra o governador estão "no escuro, à míngua de provas, sem lastro documental mínimo". A Alerj informou que, até o início da noite desta segunda, não havia sido notificada sobre a medida impetrada por Witzel.