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O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), acionou seus advogados para tentar suspender o processo de impeachment que começa a tramitar na Assembleia Legislativa. Em pedido assinado pela defesa e enviado à Alerj, Witzel pede para que o Legislativo deixe de analisar o caso enquanto não houver uma definição mais clara do rito de tramitação, além de um detalhamento maior das provas. Os advogados Manoel Peixinho e Ana Tereza Basílio falam em "ativismo parlamentar" ao apontar as supostas falhas na instauração do processo. "[...] nesse momento, é fundamental a suspensão do processo enquanto não for juntado aos autos os documentos que comprovam os fatos descritos na denúncia e até que o rito processual seja informado. Porque o processo de impedimento decorre da prática de atos vinculados à legislação procedimental, sem que haja qualquer espaço para o ativismo parlamentar". A defesa do governador alega que o pedido se baseou apenas na decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou mandados de busca e apreensão contra Witzel. Não haveria, portanto, provas robustas que embasassem a abertura do processo.