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Depoimento à CPI

Witzel recusa participar de programa de proteção à testemunha do Rio

Governador cassado do Rio de Janeiro Wilson Witzel prestou depoimento na CPI sem o menor compromisso com a verdade.
Ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, não aceitou entrar no programa de proteção à testemunha oferecido pelo governo do estado. Witzel havia pedido proteção para prestar um novo depoimento à CPI da Covid, desta vez em uma sessão secreta. A informação foi divulgada pela CNN Brasil. O ex-governador diz que pretende relatar à comissão uma suposta interferência de políticos e organizações criminosas em hospitais federais do Rio.

Witzel não aceitou os termos de proteção apresentados pelo estado, que ofereceu escolta da Polícia Militar por seis meses. O político pediu escolta policial para ele e seus familiares, por pelo menos dois anos. Além disso, solicitou "auxílio financeiro mensal para as despesas dele e de sua família, apoio e assistência social, médica e psicológica e custeio integral de apoio jurídico para eventuais processos movidos contra ele após seu depoimento". Witzel argumenta que precisa de proteção, porque ficará com "um alvo nas costas" depois de falar com os senadores.

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