Presidente Jair Bolsonaro e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema| Foto: Alan Santos/PR
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou o que considera a falta de uma "coordenação central" do governo federal na pandemia de Covid-19, mas, ao mesmo tempo, evitou críticas pessoais ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem é aliado.

Zema afirmou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que faltou ao governo um cuidado para definir um plano único de combate à pandemia. "Ele deveria ter tido um cuidado, ter chamado os governadores, os secretários de Saúde, "vamos definir um plano único para estarmos combatendo a pandemia". Aqui em Minas, desde o início da pandemia, eu deixei a cargo da secretaria de Saúde, com especialistas", afirmou o governador mineiro.

Ainda segundo Zema, a falta desta centralização fez com que governadores e prefeitos tivessem de assumir "de uma forma um tanto quanto descoordenada" a condução da pandemia.

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Mesmo apontando erros na gestão, o governador de Minas evitou criticar diretamente o presidente da República. Romeu Zema citou que Bolsonaro "poderia ter capitaneado essa questão de ter centralizado o combate à pandemia", mas considerou exageradas as críticas feitas ao presidente.

"Não vi nenhum governador ser chamado de genocida e nenhum prefeito. Me parece que há uma certa perseguição a uma pessoa. Ficar xingando, acusando a esta altura do campeonato não vai melhorar a situação", disse o governador mineiro.